quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ALZHEIMER/PESQUISAS - Em Portugal estudo diz que estatinas podem prevenir a doença

Alzheimer: Mais uma peça na construção do puzzle

 (quebra-cabeças)

Três investigadores da Universidade do Porto desenvolveram um estudo sobre a doença de Alzheimer. Segundo os autores, as estatinas podem prevenir o aparecimento da doença.
Alzheimer: Mais uma peça na construção do puzzle
*(imagem - uma pessoa idosa segurando um copo para ingerir uma medicação - Autor - Thomas Tringale - Flickr)
Três jovens cientistas da Universidade do Porto (UP) desenvolveram uma investigação focada na procura de novas soluções terapêuticas para as doenças neurodegenerativas. Os estudantes propõem uma nova abordagem sobre o Alzheimer.
O estudo, "Alzheimer Disease, Cholesterol, and Statins: The Junctions of Important Metabolic Pathways", tem como objetivo contribuir para a construção de um puzzle ainda muito incompleto: o estado do conhecimento das doenças neurodegenerativas. Segundo Tiago Silva, um dos autores do estudo, a terapia atual para o tratamento do Alzheimer está baseada no conceito "um fármaco - um alvo e é incapaz de subverter e impedir a evolução da doença".
Em entrevista ao JPN, Tiago Silva afirma que os tratamentos para a doença de Alzheimer, "não são eficazes no controlo da progressão da doença". O jovem doutorando da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) admite que "a medicação atua apenas a nível sintomático, tentando compensar as perdas cognitivas, o que resulta no prolongamento da qualidade de vida do doente", mas não elimina a patologia.
Assim, o grupo de investigação alerta que as estatinas (medicamentos utilizados para a diminuição dos níveis de colestrol), podem influenciar o aparecimento da doença de Alzheimer. Segundo estudos epidemiológicos, verificados na publicação, "pacientes que fazem medicação com estatinas ao longo da vida, têm um prevalência menor da doença de Alzheimer na terceira idade, quando comparados com grupos que não foram expostos a este tipo de intervenção farmacológica".
Tiago Silva revela ainda "que as estatinas podem apresentar um potencial de neuroproteção e prevenir doenças do foro neurodegenerativo. No entanto, alerta: "As estatinas não podem ser tomadas por pessoas que não necessitem de dimuniur os seus níveis de colesterol, uma vez que, o colestrol é um componente essencial ao funcionamento correto das células humanas".
O aluno da FFUP admite que o futuro da população o preocupa, uma vez que "os tratamentos existentes atuam ao nível dos sintomas e são por isso incapazes de curar a doença", nesta sequência o estudo desenvolvido pela UP torna-se vital no contexto atual.
FONTE - http://jpn.c2com.up.pt/2013/02/26/alzheimer_mais_uma_peca_na_construcao_do_puzzle.html
LEIA TAMBÉM SOBRE O TEMA NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

ALZHEIMER NÃO É UMA PIADA, mas pode ser poesia de vida http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/06/alzheimer-nao-e-uma-piada-mas-pode-ser.html

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