quarta-feira, 13 de março de 2013

ALZHEIMER/SONO - Pesquisa aponta insônias como precursoras da doença

Problemas de sono podem antecipar Alzheimer
Mesmo antes das primeiras falhas de memória e oscilações de humor, problemas de sono podem ser indicadores de Alzheimer, segundo sugere um estudo recentemente publicado na revista «JAMA Neurology».Baixos níveis de AB42 no fluido cérebroespinal associados à formação de placas
*(Imagem - uma representação colorida de neurônios e a formação de placas de beta amilóide que destroem os neurônios saudáveis)
A equipa de investigação do Departamento de Neurologia da Universidade de Washington, liderada por David Holtzman, considera que esta anomalia está associada a um depósito de amilóides em estado pré-clínico da doença.

Para o estudo, o grupo de trabalho seguiu 145 voluntários, de meia-idade e mais velhos. No início da investigação não apresentavam qualquer problema cognitivo; mas, entre outros testes, foi-lhes pedido que realizassem um diário com padrões de sonho, durante duas semanas, enquanto a atividade noturna dos participantes era monitorizada.

Em concomitância, a equipa analisou o líquido cefalorraquidiano dos indivíduos, procurando biomarcadores de Alzheimer incipiente, estudando especialmente os níveis de AB42, uma das proteínas precursoras das placas características desta doença – já que estudos percursos tinham mostrado que baixos níveis desta proteína no fluido cérebro espinhal estão associados à formação de placas.

No final, detectaram que 12 dos indivíduos tinham sinais pré-clínicos da doença neurodegenerativa. A equipa cruzou os dados com a informação sobre os sonos dos voluntários e observou que esta dozena tinha uma pior qualidade de sono, comparativamente aos restantes.

No entanto, o artigo publicado que “não dormem menos horas”, mas “descansam mais mal e têm tendência para fazer sestas durante o dia”. Os cientistas consideram que existem vários mecanismos que poderiam explicar como os depósitos de amilóides levam à fragmentação do sono, destacando que a agregação de proteínas típica da doença pode interferir diretamente no funcionamento neuronal das áreas do cérebro implicadas no sono.

Os autores concluem que esta relação poderá ajudar a desenvolver novas abordagens contra a doença.
FONTE - http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57219&op=all
LEIA TAMBÉM SOBRE O TEMA NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

MÃES, ALZHEIMER E MÚSICA.http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/05/maes-alzheimer-e-musica.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário