A diretora do Instituto Helena Antipoff, centro de referência de educação especial da prefeitura do Rio, Kátia Nunes, diz que a quantidade de alunos na sala não é o maior problema, mas, sim, a falta de esclarecimento e preparo dos professores para lidar com alunos com diferentes deficiências e síndromes, um fenômeno relativamente novo, segundo ela.
"Temos que ter um professor pesquisador, observador, com um novo olhar diante da diversidade, que atenda às necessidades específicas desses alunos que antes estavam em casa e agora estão nas escolas", disse. Segundo ela, há professores que desenvolvem um ótimo trabalho com 30 alunos em sala e outros que não conseguem trabalhar bem com dez.
Kátia informou que a prefeitura atende cerca de mil alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) - todos os tipos de autismo e psicoses infantis. Além de uma semana de capacitação de professores no início do ano letivo, o município oferece formação continuada sobre os diferentes tipos de deficiência, facilitadores e aulas de apoio fora do horário escolar. Entretanto, segundo ela, faltam disciplinas nas universidades para a formação dos professores sobre educação especial.
FONTE - http://noticias.terra.com.br/educacao/autismo-desafio-e-entender-caracteristicas-para-ajudar-aprendizado,1383b907071cd310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html