quinta-feira, 25 de abril de 2013

CÉLULAS TRONCO/MEMÓRIA - Cientistas norte-americanos utilizam transplante para restauração da memória

Transplante de células-tronco pode restaurar sua memória, aponta estudo

Pesquisa norte-americana revela que um transplante de células-troncos pode restaurar a memória corrompida no seu cérebro. Além de restaurar a memória danificada, estudo também pode auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos

Transplante de células-troncos pode restaurar sua memória, aponta estudo
*(imagem- uma representação de uma cabeça humana sobre fundo que deixa apenas a silhueta dessa cabeça que está cheia de pontos de interrogação em cores diferentes - Crédito: Shutterstock.com)
Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, conseguiram transformar células-tronco embrionárias humanas em neurônios que podem recuperar a capacidade de memorização e aprendizagem. O experimento, que foi realizado em ratos, é o primeiro passo para implementar estas células-tronco no cérebro humano para o tratamento de doenças neurológicas.

No estudo publicado na revista Nature Biotechnology, as células-tronco implantadas no cérebro dos ratos conseguiram formar dois tipos de neurônios que se comunicam por meio do ácido gama-aminobutírico (GABA) e da acetilcolina. Essas duas classes de neurônios estão envolvidas em muitos aspectos do comportamento humano, como por exemplo, emoções, aprendizagem, memória, vício e transtornos psiquiátricos.

De acordo com Su-Chun Zhang, responsável pela pesquisa, as células-tronco embrionárias utilizadas na pesquisa foram cultivadas em laboratório. Após o transplante, os ratos que pertenciam a uma linhagem especial, que não rejeita os transplantes de outras espécies, tiveram resultados melhores nos testes de aprendizado e memória.

Além da reparação do cérebro por meio da substituição de células, os dois tipos de neurônios utilizados no experimento são fundamentais para o funcionamento do cérebro. Para os pesquisadores, a pesquisa pode ser considerada um avanço para a ciência, uma vez que ajuda a restaurar a memória danificada e também pode auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos.

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