quinta-feira, 6 de junho de 2013

DIREITOS HUMANOS/CÂMARA FEDERAL - MAIS NÁUFRAGOS QUE NAVEGANTES? Direitos ou são ou não são?

Definição de direitos humanos divide opiniões de deputados

Parlamentares expressaram suas opiniões após a exibição de documentário “Mais náufragos que navegantes”, dirigido pelo brasileiro Guillermo Planel. Filme aborda conceito de direitos humanos em diferentes países da América Latina.
Exibição e debate do documentário “Mais náufragos que navegantes”, de Guillermo Planel. O documentário aborda conceitos sobre direitos humanos, como povos originários, gênero, orientação sexual, educação, comunicação, meio ambiente, segurança pública e ditaduras militares, em diferentes países da América Latina, como Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia
(imagem - foto colorida de uma mesa com os deputados e debatedores sobre o filme Mais Náufragos que Navegantes,  com microfones sobre a mesma. Fotografia de Lucio Bernado Jr. Câmara dos Deputados)
Deputados apresentaram visões diferentes nesta quinta-feira (6) sobre o conceito de direitos humanos, após a exibição na Câmara do documentário “Mais náufragos que navegantes”, dirigido pelo brasileiro Guillermo Planel. O filme aborda conceitos sobre direitos humanos, como povos originários, gênero, orientação sexual, educação, comunicação, meio ambiente, segurança pública e ditaduras militares, em diferentes países da América Latina, como Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), disse que o principal direito humano é o direito à vida. “Falar sobre direitos humanos é falar sobre o direito à vida. A vida que vem sendo violada de todas as formas possíveis, que vem sendo arrancada das crianças dentro dos ventres das mães”, afirmou, em relação ao aborto.
Para o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, a disputa da comissão de direitos humanos da Câmara demonstra uma divergência na própria noção de direitos humanos. “De um lado tem as pessoas que defendem a dignidade humana, a pluralidade, a laicidade de Estado, o bem comum. E de outro há pessoas que querem excluir membros da sociedade da comunidade de direitos, que atualmente conduzem a comissão”, disse.
A deputada Érika Kokay (PT-DF), que também participa da frente dos Direitos Humanos, falou que é impossível dizer que se defende direitos humanos quando se discrimina, por exemplo, a comunidade LGBT. “Direitos humanos ou são universais ou são arremedos de direitos humanos.”
Direitos diferentes
O diretor do documentário disse que a noção de direitos humanos na América Latina está muito relacionada à realidade de cada país. “Na Argentina e no Uruguai o conceito está ligado à memória das ditaduras militares. Eles consideram que uma questão de cidadania, social não faz parte de direitos humanos”, disse Planel. Já no Brasil, o conceito seria entendido apenas uma bandeira “para defender bandido”, na visão do cineasta.

Ao sintetizar o conceito, Planel diz que “direitos humanos não é nada mais que a cidadania bem aplicada, é o direito à vida, a poder estudar, trabalhar, se comunicar”.
O 4º secretário da Câmara, deputado Biffi (PT-MS), elogiou o filme e disse que ele deve chegar a mais pessoas. “Temos de fazer um trabalho de conscientização, de levar esse material para as escolas, as comunidades”. A exibição foi organizada pela 4ª secretaria.
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UMA VIOLÊNCIA COTIDIANA E BANAL? A VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/06/uma-violencia-cotidiana-violacao-de.html


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