quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

SAÚDE MENTAL/ MÚSICA - Grupo mineiro, o São Doidão, lançou disco de MPB, combatendo preconceitos

"São Doidão" canta clássicos da MPB e combate o preconceito à loucura

Pacientes com transtorno mental lançam disco neste sábado


*(imagem - foto dos integrantes da Banda "São Doidão", composta de pessoas que se conheceram em  oficina de canto de centro de referência em saúde mental, com duas mulheres e quatro homens, fotografia de divulgação da banda)

No palco, luzes, movimento e oito vozes ensaiadas cantam clássicos da MPB em releituras ousadas. Por trás de refrões e melodias, histórias de sofrimento mental que encontraram na arte uma ponte para vencer o a doença e o preconceito.

O grupo São Doidão, formado por Andrea Dario, Janice Teixeira, Joao Paulo, Ricardo Rodrigues, Suzane D’Avila e Wander Lopes, pacientes que se conheceram ema oficinas de música do Cersam (Centro de Referência em Saúde Mental) do bairro São Paulo, região nordeste de BH, apresentou neste sábado (dia 30 de novembro), no Cine Theatro Brasil, o repertório do primeiro disco, "Devotos de São Doidão".
Chico Buarque, Tim Maia, Vinícius de Morais e João do Vale são alguns dos cantores e compositores que recebem interpretações do São Doidão. No disco há ainda composições de José Anacleto Teixeira, paciente do centro.

O maestro e violinista Helvécio Viana, que fundou o grupo em 2006, explica que o trabalho nas oficinas de música impulsionou o tratamento dos pacientes.

Muitos não tocavam um instrumento há anos, e as oficinas de canto e coral proporcionaram isso. A arte tem um viés terapêutico, e a gente tem avaliado que há uma melhora na socialização e no campo emocional. Há diversidade no universo da loucura.

As canções ajudam os pacientes-cantores a desafiar o preconceito.  

Há um desconhecimento sobre o universo da loucura que gera o preconceito. Mas hoje esse tema tem sido mais abordado, e todo mundo conhece um caso na família ou de amigos com problemas de saúde mental. A perspectiva é de inclusão, de vivência cidadã.
O grupo recebeu, em 2009, o prêmio "Diversidade pela Loucura", do Ministério da Cultura e da Fiocruz
Fonte - http://noticias.r7.com/minas-gerais/sao-doidao-canta-classicos-da-mpb-e-combate-o-preconceito-a-loucura-30112013
LEIA TAMBÉM SOBRE SAÚDE MENTAL NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET -
SAÚDE MENTAL: quando a Bioética se encontra com a Resiliência http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/10/saude-mental-quando-bioetica-se_11.html

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CRIANÇAS/VIOLÊNCIAS - Aplicativo do "Projeta Brasil" ajuda a combater violência contra crianças e adolescentes

Aplicativo para celular contribui no combate à violência

“Proteja Brasil” está disponível para download na Apple Store e no Google Play

(imagem - foto colorida de uma criança com um casaco azul no canto direito tendo atrás dele uma "sombra" de uma mão, como simbolização de possibilidade de agressão ou violência contra essa criança - fotografia de ilustração da matéria na internet)

A parceria entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Secretarias de Direitos Humanos (SDH) e Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia (CEDECA) resultou na criação do “Proteja Brasil”, um aplicativo desenvolvido pela Ilhasoft para smartphones e tablets, que poderá ajudar os brasileiros no combate à violência contra crianças e adolescentes.
De maneira bem simples, o aplicativo apresenta informações sobre os tipos de violência e indica ao usuário os telefones e endereços de delegacias, conselhos tutelares e organizações daquele local que ajudam a combater a violência contra crianças e adolescentes nas principais cidades brasileiras. Nas demais localidades, é indicado o Disque 100. Para as denúncias feitas no interior, são oferecidos os telefones e endereços das Embaixadas e Consulados do Brasil.
O aplicativo “Proteja Brasil” está disponível para download na Apple Store e no Google Play.

Violência
A violência é caracterizada por qualquer situação que coloque em risco o desenvolvimento pleno da criança ou do adolescente, como o abandono, discriminação, agressões físicas e psicológicas, trabalho infantil, abuso e exploração sexual.
Diariamente, vários meninos e meninas sofrem essas violências dentro e fora de suas casas e a maioria dos casos nem chega a ser denunciado.
Para fazer a denúncia, use o Disque 100 ou procure uma delegacia, conselho tutelar ou organização de combate mais próxima. 

LEIAM TAMBÉM NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

UMA VIOLÊNCIA COTIDIANA E BANAL? A VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/06/uma-violencia-cotidiana-violacao-de.html