quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

BIOÉTICA/ORTOTANÁSIA - Jovem chilena com Fibrose Cística apela por direito de morrer

Chilena de 14 anos com doença grave faz apelo a Bachelet para deixá-la morrer

Valentina Maureira tem 14 anos, cerca de 35 kg e um desejo: que a deixem morrer.
Valentina Maureira
(imagem - fotografia colorida da jovem Valentina, com um tubo plástico preso às suas narinas, com testa franzida e olhar deprimido, tendo ao fundo as máquinas hospitalares que a mantém viva - foto da matéria da BBC - Valentina Maureira por selfie)
A adolescente sofre de fibrose cística, uma doença hereditária e degenerativa que afeta seus pulmões, fígado e pâncreas. Ela pediu à presidente do Chile, Michelle Bachelet, que autorize a aplicação de uma injeção letal.
"Peço com urgência para falar com a presidente, porque estou cansada de viver com esta doença e ela pode autorizar a injeção para que eu durma para sempre", disse ela Valentina em vídeo publicado em seu perfil no Facebook na noite de domingo.
A mensagem já recebeu mais de 5 mil "curtidas" e foi compartilhada mais de 1,6 mil vezes.
A mesma doença matou seu irmão mais velho aos seis anos de idade e, há menos de um mês, um amigo e companheiro de hospital.
"Ele era um dos meus melhores amigos e, mesmo dando 100% de si, sofria. Vê-lo morrer me chocou", disse Valentina à BBC, por telefone, do hospital onde está internada.
"São 14 anos de luta, todos os dias, e para minha família tem sido pior. Estou cansada de seguir lutando, porque vejo sempre o mesmo resultado. É muito cansativo."
O Chile não permite a eutanásia nem o suicídio assistido e a jurisprudência no país dá pouca autonomia em termos de direitos aos pacientes.
O gabinete de Bachelet disse à BBC que a presidente emitirá um comunicado oficial sobre o caso.
"Não pensei que fosse chegar tão alto. Gostei disso porque pode motivar muitas pessoas. E isso (a doença) é uma realidade", disse a jovem.
"É sobre a minha qualidade de vida", disse. "É isso que não tenho."

Luta familiar

A fibrose cística é a doença hereditária fatal mais comum entre pessoas caucasianas. Provoca o acúmulo de muco espesso e pegajoso nos pulmões, no tubo digestivo e em outras partes do corpo, provocando infecções que podem levar à morte.
Causada pela mutação do gene CFTR, é passada hereditariamente de forma autossômica recessiva - isto é, a chance de que um casal de pais portadores da mutação tenham filhos que desenvolvam a doença é de 25%.
A luta da família Maureira Riquelme contra a fibrose cística tem mais de duas décadas. Michael, o mais velho, morreu aos seis anos de idade, em 1996.
"Ele entrou no hospital aos dois anos, pesava dois ou três quilos", disse Fredy Maureira, pai de Valentina.
Sua segunda filha é portadora saudável e Valentina, a mais nova, foi diagnosticada com a doença aos seis meses.
Estima-se que a doença atinja um em cada 8 mil recém nascidos vivos no Chile, segundo dados do Ministério da Saúde - ou cerca de 30 novos casos por ano.
No Brasil, são cerca de 1,5 mil pessoas com a doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

'Papai, estou cansada'

A família faz, há anos, uma campanha para conseguir que a menina realize os transplantes de pulmão, fígado e pâncreas.
Seu pai ganhou fama em 2009 ao pedir pela imprensa que a cantora Madonna adotasse Valentina e a levasse aos Estados Unidos para que os transplantes fossem realizados.
O pedido sensibilizou artistas, atletas e autoridades locais, que participaram de uma iniciativa para arrecadar US$ 400 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) para cobrir os custos das cirurgias. Mas a meta não foi atingida.
Além do dinheiro, há outros desafios: Valentina deve completar 15 anos para fazer a cirurgia, seu peso é inferior ao mínimo exigido e não há órgãos compatíveis.
Mas o maior deles parece ser o cansaço da jovem.
"Ela me disse: 'Pai, não quero mais, papai, estou cansada'. Porque mesmo com o transplante não há garantias. 'E se eu morrer no transplante?', ela me disse", disse Fredy à BBC.
Mesmo assim, o vídeo postado por Valentina surpreendeu a família.
"Fiquei em choque. Eu não uso redes sociais, uso um telefone velho e no domingo à noite começaram a me ligar, desde jornalistas a deputados, me contando sobre o vídeo", disse o pai.
Fonte - http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150226_chile_apelo_hb (Veja o Vídeo no link da matéria da BBC)
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O SUICÍDIO, ADENTRANDO AO MAR E AO NÃO HÁ MAR... http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2014/08/o-suicidio-adentrando-ao-mar-e-ao-nao.html

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ALZHEIMER/TECNOLOGIA ASSISTIVA - Em Petrolina, PE, foi criado game que ajuda memória e concentração

Game que ajuda no tratamento do Alzheimer é desenvolvido em Petrolina

Ferramenta estimula a memória, concentração e atenção dos pacientes.
Jogo pode ser personalizado com dados e fotos de familiares.


Game que ajuda no tratamento do Alzheimer (Foto: Reprodução/TV Grande Rio)
(imagem - a foto de uma tela de computador com exibição de duas imagens de pessoas em uma tabela de doze quadrados onde se reproduzem também um símbolo de interrogação - reprodução de matéria da TV Grande Rio, sobre o game)

Estimular a concentração e a memória de pacientes com Alzheimer é a proposta de um jogo eletrônico, na forma de aplicativo, desenvolvido por uma terapeuta ocupacional de Petrolina, no Sertão pernambucano. O game é resultado da pesquisa de mestrado de Denise Cavalcanti, que foi defendida na Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), e tem o diferencial de ser personalizável.

Segundo Denise, que também é coordenadora da Sub-regional de Petrolina da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), o paciente com Alzheimer apresenta déficit de memória, atenção e concentração e jogos são usados como forma de tratamento. “Os jogos ajudam a potencializar as funções cognitivas, auxiliando no tratamento. O aplicativo que desenvolvemos ele se enquadra na categoria de serious games, que são jogos com fins terapêuticos”, conta.

O aplicativo, que recebe o nome de Software to Improve Memory (SIM), software para melhoria da memória em tradução livre, possibilita cadastrar dados pessoais do paciente e fotos dos familiares e amigos. “Na segunda fase do Alzheimer os idosos passam a não reconhecer nomes e faces de conhecidos. O aplicativo é o primeiro a disponibilizar essa ferramenta de personalização”, explica a terapeuta ocupacional. Outra característica do SIM é uma ferramenta que permite o acompanhamento do desempenho dos usuários. “O aplicativo gera um relatório com os dados sobre as partidas jogadas pelos pacientes, como por exemplo, o tempo de jogo, número de partidas e de desistências”, afirmou Cavalcanti.

O software está em processo de patente, mas segundo Denise, ele deve ficar disponível no futuro para dispositivos com sistema Android e na web. “Como é uma ferramenta de grande relevância social, o jogo deve ser acessível. Acredito que a ciência tem que ir além da área acadêmica e beneficiar a população”, concluiu Denise.
FONTE - http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2015/02/game-que-ajuda-no-tratamento-do-alzheimer-e-desenvolvido-em-petrolina.html
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MÃES, ALZHEIMER E MÚSICA. http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/05/maes-alzheimer-e-musica.html

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

AIDS/AVANÇOS - Testada com sucesso nova vacina contra o HIV nos EUA

Testes com nova vacina indicam proteção total contra vírus HIV

Macacos totalmente protegidos contra o vírus do HIV. Esse foi o resultado de um teste de uma nova vacina contra o HIV, que deixou a comunidade científica animada.
HIV (Thinkstock)
(Imagem - a imagem microscópica de um vírus HIV em seu formato, semelhante a uma bola cheia de pino, na cor vermelha, fotografia da matéria da BBC)
A abordagem da vacina, cujo estudo acaba de ser publicado na revista Nature, é bastante radical.
Normalmente, as vacinas treinam o sistema imunológico para combater infecções. Mas nessa nova vacina os pesquisadores do instituto de pesquisa Scripps, com sede na Califórnia, alteraram o DNA dos macacos para dar às células deles propriedade para combater o HIV.
A equipe diz que a descoberta é “incrível” e que vai começar os testes em humanos em breve. Consultados pela BBC, cientistas independentes – não ligados ao instituto – também se entusiasmaram com os resultados do teste.

DNA

A técnica usa terapia genética para introduzir uma nova seção de DNA dentro das células musculares saudáveis.
Nessa parte de DNA há tipos de "instruções" para a criação de ferramentas para neutralizar o HIV, que então é bombardeado para fora da corrente sanguínea.
Nos testes, os macacos ficaram protegidos contra todos os tipos de HIV durante ao menos 34 semanas.
Como os macacos também desenvolveram proteção diante de altas doses do vírus, isso também pode ajudar pacientes que já tenham HIV, de acordo com os cientistas.
"Estamos mais perto de uma proteção universal (contra o HIV) do que qualquer outra abordagem feita por outras vacinas", disse o cientista Michael Farzan, um dos líderes do estudo. "Mas ainda temos muitos obstáculos, especialmente em como fazer uma vacina segura para ser aplicada em um grande número de pessoas."
Isso porque em uma vacinação convencional, o sistema imunológico responde apenas depois de estar diante de uma ameaça.
Já nesta abordagem, a terapia genética transforma células em fábricas que expelem constantemente "matadores de HIV" – e as implicações a longo prazo disso são desconhecidas.
Apesar dos entraves, cientistas de outras instituições comemoraram os resultados.
“Essa pesquisa é bastante inovadora e é uma promessa que nos leva em duas importantes direções: obter uma proteção a longo prazo contra o HIV e colocar o vírus em remissão, no caso de pessoas já infectadas", disse o pesquisador Anthony Fauci, do National Institutes of Health, dos EUA.
FONTE -James Gallagher Editor de Saúde da BBC News http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150219_vacina_hiv_mdb
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DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2009/11/infoativo_29.html



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SAÚDE MENTAL /DEPRESSÃO - Um segundo coração artifical ajuda em estudo sobre nossas depressões

Homem 'com dois corações' ajuda cientistas a estudar a depressão

(imagem - uma representação do corpo humano, de um homem de braços abertos,  em azul, como transparência, com o nosso sistema circulatório em vermelho, da matéria BBC Getty imagens)
A cada segundo, aproximadamente, Carlos (nome fictício) sentia um "tum-tum" dentro da barriga, bem na altura do umbigo. Eram as batidas de seu "segundo coração".
A pequena bomba artificial foi implantada para aliviar o esforço realizado pelos enfraquecidos músculos cardíacos do paciente.
Mas, para Carlos, os batimentos do aparelho pareciam ter substituído sua própria pulsação, provocando uma estranha sensação que acabou distorcendo a imagem que ele tinha de si mesmo. Era como se seu peito tivesse ido parar no abdômen.
Quando conheceu Carlos, o neurocientista Agustín Ibañez, da Universidade Favaloro, em Buenos Aires, logo suspeitou que outros efeitos estranhos estavam por acontecer. Para Ibañez, ao mudarem o coração daquele homem, os médicos também mudaram sua cabeça.
Carlos agora pensava, sentia e agia de maneira diferente por causa do implante.
Sempre falamos em "seguir o que o coração manda", mas só recentemente pesquisadores começaram a entender como o órgão contribui para as nossas emoções e o misterioso sentimento de intuição.
A noção já era antiga - basta lembrar que, ao embalsamar corpos, os egípcios mantinham o coração intacto enquanto não viam problemas em retirar do morto seu "recheio craniano".
William James, fundador da psicologia moderna, ajudou a formalizar essas ideias no século 19, ao sugerir que os sentimentos fazem parte de um ciclo de comunicação entre o corpo e o cérebro.
Ele levantou também a seguinte questão: se cada pessoa tem uma consciência corporal diferente, elas também sentiriam emoções de maneira diferente?
Suas ideias foram colocadas à prova recentemente por um grupo de cientistas da Universidade de Munique, na Alemanha. Eles pediram que voluntários contassem seus batimentos cardíacos apenas com o que sentiam no peito, sem tocá-lo. Um em cada quatro acertou metade da contagem, enquanto outro quarto conseguiu 80% de precisão.
Depois disso, os voluntários foram submetidos a vários testes cognitivos. E foi aí que as teorias de James se comprovaram: aqueles com mais consciência de seus corpos tenderam a ter reações mais intensas a imagens emotivas, além de descreverem melhor seus sentimentos. Eles também reconheciam mais as emoções em outros rostos e eram mais rápidos ao reagir a uma ameaça.
Em outras palavras: as pessoas que estão sintonizadas com seu corpo tendem a ter uma vida emocional mais vívida, tanto nos bons quanto nos maus momentos.
Esses sinais secretos do corpo também podem estar por trás da nossa intuição – aquela sensação indefinível de que algo está prestes a acontecer.
Um estudo na Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, examinou voluntários enquanto eles jogavam cartas. O autor da pesquisa, o psicólogo Barney Dunn, afirma que aquelas pessoas que conseguiam contar seus próprios batimentos cardíacos com mais precisão tendiam a fazer escolhas que indicavam que eles seguiam mais sua intuição.
Por isso, pode ser verdadeira a noção de que as pessoas mais "sintonizadas" a seus corações tendem a se guiar mais por instinto.
Voltemos então a Carlos. O que acontece com esses sentimentos quando você tem um coração artificial? Será que o fato de ele ter percebido mudanças em sua vida pode ser uma prova de que nossas mentes vão além do cérebro?
O neurocientista Ibañez conseguiu observar exatamente isso. Carlos só conseguia descrever as batidas do aparelho como sendo as pulsações que ele percebia. Ele também parecia não reagir com empatia quando via imagens de pessoas envolvidas em um grave acidente.
Carlos ainda teve dificuldades em perceber as emoções e intenções de outros indivíduos e, fundamentalmente, parecia ter perdido a capacidade de tomar decisões intuitivamente – tudo conformado à ideia de que o coração comanda a cognição emocional.
Infelizmente, Carlos morreu por causa de complicações em outros tratamentos, mas Ibañez espera poder continuar seus estudos em outros pacientes.
Ele atualmente está fazendo testes em pessoas que receberam transplante completo de coração e investigando se um defeito na ligação entre o corpo e o cérebro poderia levar a um transtorno da despersonalização - que faz com que pacientes tenham a estranha sensação de não viverem em seus próprios corpos.
Já o psicólogo britânico Barney Dunn acredita que as pesquisas do argentino podem ser importantes para o tratamento da depressão. "Atualmente, as terapias se concentram demais em tentar mudar a maneira de um paciente pensar, e esperar que isso transforme também suas emoções", afirma.
Mas mesmo quando alguns pacientes passam a pensar positivamente, muitos têm dificuldade em sentir alegria, por exemplo – um problema que Dunn atribui a uma deficiência no sistema de comunicação entre as sensações e o cérebro.
Os cientistas acreditam ainda que pessoas com depressão profunda não conseguem achar seu próprio batimento cardíaco facilmente. Mas, para Dunn, isso pode ser aprendido com muita prática.
"Ouvir o que o coração diz" pode ser mais que apenas poesia, ou jogo de palavras. É uma atitude que pode enriquecer a vida emocional de uma pessoa.
FONTE David Robson   Da BBC Future- http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150216_vert_fut_homem_dois_coracoes_ml

domingo, 15 de fevereiro de 2015

SURDOS/TECNOLOGIA ASSISTIVA - Jovens estudantes criam um robô com Lego que pode se comunicar em Libras

Tecnologia desenvolvida por alunos ajuda na qualidade de vida de pessoas com deficiência

O projeto é um protótipo de um “esqueleto de mão” construída inteiramente com peças e tecnologia de Lego, que se comunica com pessoas portadoras de deficiência auditiva através do uso de Libras (linguagem brasileira de sinais)
Alunos da Escola Martha Falcão desenvolveram o Projeto “Educação Inclusive para portadores de deficiência auditiva”
(imagem - três jovens estudandes, com uniformes azuis, e um jovem com camiseta branca, ao centro, da Escola Martha Falcão, sentados ao redor de uma mesa que tem ao centro o protótipo por eles construído, como um robô, simulando um ''esqueleto de mão', para atender pessoas surdas - fotografia de Erica Melo)
Nos tempos modernos, a tecnologia tem avançado cada vez mais em relação à acessibilidade de pessoas com deficiências, buscando dar uma qualidade de vida melhor a quem precisa de uma atenção especial. Foi pensando dessa forma que quatro alunos da Escola Martha Falcão desenvolveram o Projeto “Educação Inclusive para portadores de deficiência auditiva”.
Com esse projeto a escola participa do Torneio de Robótica A FLL Sesi 2014-2015 que acontece  hoje e amanhã no Clube do Trabalhador Sesi, Zona Leste.
O projeto é um  protótipo de um “esqueleto de mão” construída inteiramente com peças e tecnologia de Lego, que se comunica com pessoas portadoras de deficiência auditiva através do uso de Libras (linguagem brasileira de sinais).
A experiência visa estimular a pesquisa de campo sobre aplicação da tecnologia na vida real, promover a experiência prática de educação inclusiva para portadores de deficiência auditiva e incentivar a pesquisa sobre as alternativas de inclusão social para portadores de deficiência auditiva.
O coordenador do projeto, Walderi Moraes Willy Filho, afirmou que o protótipo foi desenvolvido através de uma pesquisa de campo e de laboratório onde verificou que a robótica tem feito grandes avanços, como as próteses de membros, que proporcionam quase com perfeição os movimentos do membro perdido.
“A utilização de exoesqueletos, que podem interpretar sinais nervosos e traduzir em movimentos como abrir e fechar mãos. E isso só se torna possível através de algoritmos que interpretam entradas (sinais nervos) e geram saída (movimentos coordenados), e as aplicações que são feitas de forma geral, desde caixas de supermercados até a sonda curiosity”.
O coordenador destacou que com a utilização destes recursos podem ser criadas diversas soluções para problemas do cotidiano. Como a inclusão de alunos com deficiência auditiva em salas de aulas. “É um projeto da mão robótica que vem traduzir a fala de um professor para um aluno com deficiência auditiva”, afirmou.
A administradora Carla Vargas, 47, mãe de José Luiz Vargas de Mendonça, 13, um dos alunos que participou do desenvolvimento do projeto, ressaltou o orgulhoso que sente em saber que o filho  desenvolveu  algo para ajudar o próximo. “O mais interessante foi quando a escola recebeu o convite para participar da competição, foi a partir daí que os alunos, pensaram no projeto que iria ajudar as pessoas com deficiências, além de criar um elo entre essas pessoas com as que não tem deficiência. Nós pais nos  preocupamos em dar toda uma educação e fazer com que os nossos filhos  olhem para o próximo e através desse projeto podemos observar que está dando  certo”, destacou.
Avaliação 
Durante os dois dias, as equipes serão avaliadas em três provas, sendo elas design de robô, no qual as equipes apresentam o desenho mecânico, a estratégia adotada e a programação desenvolvida; Projeto de pesquisa: um problema do mundo real é pesquisado, conforme o tema do desafio e, em seguida, soluções inovadoras são criadas, experimentadas e compartilhadas com os outros; Core Values: os valores são centrais para a FLL: os alunos aprendem que competição amigável e ganho mútuo não são objetivos distintos e que ajudar um ao outro é fundamental para o trabalho em equipe, sendo a única categoria eliminatória; e Desafio do Robô, sendo três partidas de dois minutos e 30 segundos para executar missões na mesa de competição com robôs autônomos.
Word Festival
A melhor equipe do Torneio Nacional de Robótica a ser realizado em Brasília, garante vaga no World Festival que acontece nos Estados Unidos, na cidade de Saint Louis, no Estado do Missouri, em abril deste ano. O World Festival reúne os campeões de vários torneios de robótica pelo mundo.
Evento
O Serviço Social da Indústria (Sesi) promove hoje e amanhã, no Clube do Trabalhador, de 8h às 17h, a etapa regional do Torneio de Robótica First Lego League (FLL). Ao todo, 31 equipes, com aproximadamente 300 alunos, de escolas do Sesi, escolas públicas e particulares.
FONTE - http://acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia-Tecnologia-desenvolvida-alunos-qualidade-deficientes_0_1302469795.html
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ROBÔS, POLÍTICA E DEFICIÊNCIA. http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/07/robos-politica-e-deficiencia.html

sábado, 7 de fevereiro de 2015

EPILEPSIA/TECNOLOGIAS - Criado no Japão um App que avisa sobre crise convulsiva

CIENTISTAS JAPONESES DESENVOLVEM APP QUE AVISA QUANDO O USUÁRIO TERÁ ATAQUE EPILÉPTICO

(imagem da matéria - uma pessoa segura com as mãos um smarthphone à esquerda e um pequeno aparelho à direita, que é o sensor que detecta e avisa sobre a iminência de uma crise convulsiva)
Pesquisadores japoneses desenvolveram um novo sistema para auxiliar as pessoas que sofrem de epilepsia. O intuito do aplicativo é avisar a estes usuários quando eles estiverem próximos de ter uma convulsão.
O aparelho, que funciona em conjunto com o aplicativo, utiliza um sensor que é colocado próximo do coração ou da clavícula, que detecta quando elas estiverem prestes a ter uma convulsão.
Um novo aparelho desenvolvido por pesquisadores japoneses pode avisar pessoas que sofrem de epilepsia quando elas estiverem prestes a ter uma convulsão. Nestes casos, o sensor envia uma alerta para o smartphone com 30 segundos de antecedência antes da convulsão, tempo suficiente para que a pessoa se prepare e evite que ferimentos aconteçam.
O aplicativo foi desenvolvido por cientistas das universidades de Kyoto e Tóquio, e testado com êxito em 60 pacientes locais. Ele ainda não está disponível para download e nem mesmo para uso livre, pois precisa passar por regulamentações. No entanto, os especialistas esperam que o mesmo esteja apto para uso em até cinco anos.
O custo do sistema completo seria de US$ 100, ou o equivalente a cerca de R$ 276 reais em conversão direta e livre dos impostos nacionais.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 50 milhões de pessoas sofrem de epilepsia ao redor do mundo. Deste número, cerca de 30% das pessoas não tem controle sobre suas convulsões.
FONTE - http://www.tudocelular.com/curiosidade/noticias/n49469/app-ajuda-pessoas-com-epilepsia.html

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

REDES NEURAIS/REDES SOCIAIS - Ligação entre os neurônios é semelhante aos contatos pelo Facebook?

Cientistas descobrem que neurônios funcionam de forma semelhante ao Facebook (ou que esta rede se baseia nas Redes Neurais?)

(imagem - uma representação do cérebro humano como uma interação de chips com pontos luminosos, de cor azul mais brilhante e em tamanhos diferenciados, foto IBM)

Uma pesquisa da Universidade de Basel chegou à conclusão de que as ligações entre os neurônios têm funcionamento semelhante à organização dos contatos em redes sociais.
Isso porque, embora cada célula neural esteja conectada com muitas outras, apenas as mais parecidas apresentam uma ligação mais forte. É exatamente o mesmo conceito de amizade empregado pelo Facebook.

A rede social de Mark Zuckerberg permite que os usuários adicionem milhares de contatos, mas só destaca conteúdo daqueles que efetivamente têm semelhança - ou afinidade - com quem os adicionou.

“Contatos fracos no cérebro têm pequeno impacto, apesar de serem a maioria”, explicou Thomas Mrsic-Flogel, líder dos pesquisadores das universidades de Basel e de Londres, em texto publicado na Nature e repercutido pela Info.

“As poucas conexões fortes de nerônios com funções similares exercem mais influência na atividade de seus parceiros. Isso poderia ajudá-los a trabalhar juntos para amplificar informações específicas do mundo lá fora.”

FONTE - http://olhardigital.uol.com.br/noticia/cientistas-descobrem-que-neuronios-funcionam-de-forma-semelhante-ao-facebook/46659#
SOBRE O QUE SÃO REDES NEURAIS? http://www.cerebromente.org.br/n05/tecnologia/rna.htm
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POR QUE AS TECNOLOGIAS NOS AFETAM? http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/04/por-que-as-tecnologias-nos-afetam.html

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

CEGOS/TECNOLOGIA ASSISTIVA - Em Portugal Universidade cria bengala branca detectora de barreiras

Universidade de Aveiro cria bengala que detecta obstáculos

Imagem - símbolo com fundo preto com a representação de uma pessoa cega com sua bengala, em branco, conforme as normas internacionais)

A Universidade de Aveiro criou uma bengala para invisuais, que através de ultrassons deteta buracos e desníveis no solo. O projeto foi desenvolvido no Departamento de Eletrônica, Telecomunicações e Informática, em resposta ao desafio, lançado pela Associação Promotora do Ensino de Cegos.

O objetivo é evitar acidentes com consequências graves, associando a utilização da bengala normal às novas tecnologias.
O investigador José Vieira explica que se trata de um apoio para situações de perigo, como buracos no chão. «Por exemplo, há umas obras, abrem uma vala e metem os ferros com a fita branca e vermelha, impossível de ver para os cegos, que acabam por entrar nos buracos».
A bengala é o objeto mais utilizado por quem não vê. Por isso, o pretendido era que, esta nova tecnologia colmatasse as limitações da bengala normal, mas que, ao mesmo tempo, fosse fácil de utilizar.
O maior desafio foi a questão do dinheiro. Custos com material e o preço final a pagar por cada cego devia ser o mais pequeno possível. «Tentamos que a tecnologia fosse do mais baixo custo possível, mas isso criou muitas restrições no desenvolvimento da bengala. Podemos fazê-las mais sofisticadas, mas era preciso que fosse de baixo preço, eficaz e leve», argumenta.
Esta nova bengala é um avanço tecnológico e José Vieira explica que «tem um sensor de ultrassons, tem dois receptores, e o que faz é detetar buracos e desníveis. Se o cego não se conseguir aperceber do buraco, o detetor de ultrassons faz esse serviço e provoca vibração no punho».
Miguel Midões
FONTE - http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4375383
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SEREMOS, NO FUTURO, CIBORGUES? Para além de nossas deficiências humanas http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/02/seremos-no-futuro-ciborgues-para-alem.html