sábado, 30 de julho de 2016

ALZHEIMER/NOVOS TRATAMENTOS - LMTZ - Novo medicamento pode retardar progressão de Alzheimer em 80%

Novo medicamento pode retardar progressão de Alzheimer em 80%

(imagem da matéria - um cérebro humano como uma cópia em material sintético com um estetoscópio o envolvendo) 

A substância LMTX demorou 30 anos a ser desenvolvida, mas mostra resultados “sem precedentes”

Uma nova droga, chamada LMTX, foi testada em um grande ensaio clínico que já se encontra na fase final e foi apresentada esta semana na conferência internacional da Alzheimer Association, em Toronto.
Embora já existam algumas drogas para a doença de Alzheimer, elas têm pouco efeito. “Os nossos resultados são sem precedentes, em comparação com quaisquer outros", disse Claude Wischik, da Universidade de Aberdeen, Reino Unido, e co-fundador da empresa farmacêutica TauRx Pharmaceuticals, que desenvolveu LMTX.
Das 891 pessoas envolvidas no estudo, 15% tomaram apenas LMTX, enquanto as restantes tomaram a substância em conjunto com outros tratamentos que já faziam, ou receberam um placebo.
Ao fim dos 15 meses do estudo, os testes de capacidade mental revelaram que as pessoas que tomaram exclusivamente LMTX tiveram uma redução significativa da progressão da doença com retardamento do declínio cognitivo.
“No geral, [o medicamento] retarda a progressão em cerca de 80%", disse Wischik, segundo cita o site New Scientist.
As ressonâncias magnéticas revelaram que a atrofia cerebral diminuiu entre 33 e 38% em pacientes que foram tratados exclusivamente com LMTX, em comparação com os que tomaram o placebo.
Porém, quando tomada em combinação com outras drogas, a LMTX não mostrou qualquer efeito, o que levou muitos especialistas a olharem com reservas para os resultados. Contudo, há quem explique que o fato de esta substância não funcionar em coterapia pode se dever ao fato de as outras drogas ajudarem a limpar o material tóxico do cérebro, podendo acabar por retirar o LMTX também
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MÃES, ALZHEIMER E MÚSICA.http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/05/maes-alzheimer-e-musica.html

quinta-feira, 28 de julho de 2016

AUTISMOS/TECNOLOGIA ASSISTIVA - Aplicativo 'Jujuba' auxilia na rotina diária de pessoas com autismo

Ferramenta lançada no início deste mês ajuda na concentração e desenvolvimento de crianças e adultos com Transtorno do Espectro Autista

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(Imagem publicada - foto de divulgação - com um smartphone com uma data após ''minha agenda'', com fundo em violeta, tendo o nome do aplicativo embaixo- Jujuba) 
Mais autonomia e independência para crianças, adolescentes e adultos com desenvolvimento atípicos. Essa é uma das funções do aplicativo “Jujuba”, lançado para plataforma iOS 6 no início de julho, o dispositivo poderá ser adquirido pelo preço promocional de 1,99 dólar. O desconto continua valendo, ainda sem prazo anunciado para se encerrar.  
A ferramenta dispõe de itens que planejam e controlam com praticidade as atividades diárias, avisos visuais e sonoros, sistema de recompensa para as metas alcançadas, personalização de tarefas com fotos e vídeos familiares, relatório semanal do desempenho das tarefas, entre outros, e foi criada pela Jujuba, empresa de tecnologia e informação que oferece serviços e materiais pedagógicos para crianças e adolescentes com dificuldade de aprendizado, autismo (TEA) e outras síndromes.
“Nosso propósito é levar informação e aprendizado, contribuindo para que essas pessoas e suas famílias tenham uma vida mais independente, autônoma e integrada à sociedade. Este app é baseado no método ABA (Análise do Comportamento Aplicado) que é referência mundial para organizar comportamentos”, destaca a empresária Ana Carolina Felício, responsável pelo aplicativo, ainda sem data oficial para lançamento para as plataformas Android. 
Na prática
O app “Jujuba” pode ser utilizado de várias formas, como no auxílio ao beber água. Outras atividades também podem ser executadas como lembrete do horário de medicamento, planejamento da rotina diária, uso do banheiro, entre outras. “O Jujuba é uma ajuda para os responsáveis se envolverem de forma atraente com as pessoas diagnosticadas com desenvolvimento atípico. O bacana é que a própria criança gerencia suas metas e seus prêmios de acordo com seus avanços. Em cada conquista é importante os responsáveis fazerem muita festa para motivar ainda mais”, alerta Ana Carolina. 
Antes de ser lançada, a ferramenta foi testada por famílias que convivem com autismo ou desenvolvimento atípico. “A possibilidade de mostrar para o meu filho as atividades do dia a dia e fazer com que ele interaja com o aplicativo, tirando fotos das ações, das brincadeiras, das profissionais que trabalham com ele, para mim foi a melhor experiência de uso", considera o professor universitário Everton Nascimento, de Florianópolis, pai de Pedro – portador de síndrome de Asperger. 
A fotógrafa Tonnia Coelho Nacev, de Ribeirão Preto, mãe de Maria Cecília, de 4 anos, diagnosticada com TEA, também participou do projeto piloto do app e o classificou como intuitivo e interativo. “Facilita a compreensão da rotina diariamente. A Cissa se deu muito bem, mexe sozinha em tudo, adorou! A hora de dormir sempre foi a mais crítica, agora eu coloquei o Jujuba para despertar para contar historinhas. Como ela pega as coisas muito rápido, já sabe que quando toca o alarme é hora da historinha para dormir”, revela. 
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O AUTISMO NÃO É APENAS UMA DOENÇA http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/06/o-autismo-nao-e-apenas-uma-doenca.html

PARALISIA CEREBRAL/TECNOLOGIAS - Exoesqueleto ajuda a detectar danos a crianças precocemente

Exoesqueleto robótico ajuda a prevenir Paralisias Cerebrais 

(Paralisia cerebral Não é Doença -DefNet) 


(imagem publicada - foto da publicação do Olhar Digital, com uma criança em um exoesqueleto, ou seja, um aparato robótico que se prende ao corpo e à cabeça da criança, que controla seus movimentos e os analisa através de conectores ligados a ela) 
Pesquisadores da Universidade de Oklahoma desenvolveram um exoesqueleto robótico que ajuda a prevenir a paralisia cerebral em bebês. A estrutura robótica conta com direção hidráulica, ajudando bebês com risco a desenvolver a doença (CONDIÇÃO RESULTANTE QUASE SEMPRE DE ANÓXIA OU PROBLEMAS PRÉ,PERI E PÓS NATAIS- informa o DEFNET)  a darem seus primeiros movimentos.
A paralisia cerebral pode causar danos no sistema nervoso central, infecções e lesões desde o início da vida do bebê. Para ser combatida, ela necessita que o tratamento comece o mais rápido possível. Entretanto, normalmente a doença não é diagnosticada antes de a criança completar um ano.
A mesma pesquisa envolvida na construção do exoesqueleto também desenvolveu um método para identificar quais bebês entre dois e oito meses estão mais susceptíveis a desenvolver a doença. Com o uso do exoesqueleto, essas crianças podem reverter as consequências da paralisia. De acordo com o informado pela IEEE, a equipe ainda vai realizar uma série de estudos e testes sobre como equipamento.
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FREUD E A "INVENÇÃO" DA PARALISIA CEREBRAL http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/09/freud-e-invencao-da-paralisia-cerebral.html